IBOV - Bovespa Obedeceu a LTB

Como eu falei no post anterior, o IBOV ainda tocava a LTB e apesar do candle do dia 21 ter ficado praticamente fora da linha, não foi o suficinte para confirmar uma reversão da tendência de baixa.

Hoje, com a taxa de juros de volta para os 13%, a bolsa caiu mais de 3%. Graficamente, o pior foi o IBOV ter fechado abaixo do suporte dos 57.800. Perdendo este patamar, vai procurar os 53.045 (é quase 10% de queda a mais, o que representa um retorno de quase 1 ano). Desde o TH, a queda já acumulou quase 30%.

Cabe lembrar que o seria surpresa seria a retomada da alta, por isso, a cautela é essencial. Enquanto isso, é bom deixar o dinheiro na renda fixa.

IBOV - Bovespa na LTB (ainda, mas quase fora)

Apesar de muito agito devido às altas da semana passada e com o cenário externo hoje mostrando tudo no azul, o IBOV ainda toca a LTB (na figura abaixo, na cor marrom), mas já aparece praticamente fora dessa linha.

BBDC4 - Bradesco (Parte II)

Bradesco ultrapassa a média móvel longa (no gráfico a linha verde - 144 dias). O ponto de entrada se deu no cruzamento da LTB. Um bom objetivo é a região de 36,85 (próximo também da Linha de Tendência de Baixa primária).
O stop antigo era pouco abaixo de 30,00(com prejuízo), agora já convém deixar um pouco mais curto para não devolver o lucro (podendo usar alguma média móvel (MM5) ou o próprio MACD).

Com a possibilidade de aumento nos juros (em combate à inflação), o setor de bancos pode ser promissor. Vamos acompanhar para ver.

CYRE3 - Cyrela

Atendendo ao pedido do colega Guilherme, esta semana postarei alguns gráficos também de empresas do setor de Construção Civil. Abaixo, está o gráfico da Cyrela. No dia 16/7, o gráfico fez um candle fora da LTB, ponto em que acusou compra (região esverdeada - perceba que o stocástico e o MACD também cruzaram para compra). No entanto, já no dia seguinte, o gráfico encontrou uma resistência em torno dos 22,50. Quem entrou no papel, seria interessante acompanhar o MACD para sair, ou coloca um stop um pouco abaixo dos 18,50. Para quem quiser entrar, recomendo esperar um fechamento acima dos 22,50 (resistência atual).
Outras empresas da Construção Civil são Gafisa (GFSA3), MRV (MRVE3), JHSF (JHSF3), Rossi (RSID3), Tenda (TEND3), etc. Posteriormente colocarei os gráficos delas e poderemos ter uma noção de como está o setor.

BBDC4 - Bradesco

Uma das poucas ações em que o gráfico deixou pra trás a linha de tendência de baixa. Um alvo agora pode ser os 36,80 e depois a linha de tendência de baixa secundária (37,30). O candle de ontem confirmou um ponto de entrada, pois, apesar de ter sido negativo, não encostou na LTB. O stop fica abaixo dos 30,00 (linha verde).

IBOV - Bovespa na LTB

Gráfico do IBOV bate na linha de tendência de baixa. Saindo desse canal de baixa, podemos vislumbar uma melhora. Próxima resistência está na linha azul em torno dos 66.000 pontos, mas tô achando bem distante do nível atual essa resistência. Acho mais fácil termos algum zig zag, caso o atual canal de baixa fique para trás.

BBAS3 - Banco do Brasil

Abaixo, gráfico do Banco do Brasil. As ações fizeram um suporte nos 22,90 e começam a subir, mas nada garante força nesse movimento, aliás, hoje ela "subiu negativamente" (abriu em 24,45 e fechou 24,10). Mesmo fazendo um candle negativo, o papel fechou em alta de 1,26%. A primeira resistência está nos 25,00 (região em que os últimos dois pregões se aproximaram, ou seja, já podem estar sentindo essa resistência).


Fiquemos de olho que a amanhã tem mais.

Petrobrás - Petr4 x Fundo de Ações da Petrobrás

Seguindo o formato do post anterior sobre as Ações da Vale e o Fundo de Ações, segue comparação entre os gráficos das ações da Petrobrás (PETR4) e do Fundo de Ações da Empresa.

Para a ação, confirmando a alta de hoje, podemos já ter um suporte e coincide com a linha inferior do canal de baixa, região em torno de 39,00. Abaixo disso o próximo suporte está na região de 33,00. O momento ainda não sugere arriscar uma compra, pois a tendência atual é ainda de baixa.


O gráfico do fundo de ações, logicamente, apresenta o mesmo comportamento. Bom verificar que o gráfico cruzou a MM120 dias (linha azul clara) pela 3a. vez no ano e está em cima da linha de tendência de alta.

Para quem pretende aplicar no fundo de ações, a recomendação é arriscar uma entrada quando o gráfico ultrapassar a região amarelada (o que pode coincidir com cruzamento de baixo pra cima da MM120 e da LTB), entretanto, o ponto de saída está muito próximo, ficando abaixo da zona avermelhada, cabe decidir se compensa arriscar.

No caso do gráfico retomar a alta e ultrapassar a MM60 (linha azul mais escuro), o cruzamento de cima para baixo desta linha, passaria a ser um ponto para resgate da aplicação.

DJIA x IBOV (Gráficos Semanais)

Apesar desse post não dizer muita coisa, percebi algo curioso quando comparei os gráficos semanais do Dow Jones e do IBOV.

Apesar da bolsa norte americana ter entrado em tendência de baixa desde outubro de 2007, em sua trajetória descendente desde o último topo histórico (TH) até hoje, foi gerada uma queda de 21,6%, conforme mostra o gráfico abaixo (desvalorização entre os círculos azul e verde).

Já a bolsa brasileira, o gráfico semanal mostra uma maior ascendência durante o período analisado (desde junho de 2006). Apesar dessa "ascendência", a queda do IBOV (do seu TH até o último pregão) iniciada no final de maio de 2008, também gerou a mesma desvalorização de 21,6%. No gráfico abaixo, marcada pela queda entre os círculos azul e verde.

Incrível coincidência, não!

Na verdade, a volatilidade na bolsa brasileira é muito maior. Se o DJIA dá um passo pra frente, o IBOV dá um salto. Se o DJIA espirra, o IBOV pega pneumonia. E nesse jogo, nós, pequenos especuladores e investidores, vamos tentando ganhar alguma coisa.

VALE - VALE5 x Fundo de Ações da Vale

Seguem abaixo os gráficos da Vale (ação - VALE5) e do Fundo de Ações da mesma Empresa.

Como mencionei nos comentários do post anterior, parece que o gráfico encontrou um suporte próximo da região de 43,00 pontos, mostrado pela seta no gráfico abaixo. Pode ser que tenhamos um repique, mas nada garante que o gráfico reverta essa tendência de baixa.
Arriscar uma compra, somente acima do linha do canal de baixa, ou seja, acima dos 45,60, mesmo assim o stop vai ter que estar apertado.

Para os mais precavidos, pode-se esperar um rompimento de baixo para cima também da antiga linha de tendência de alta (círculo verde), que já estaria acima dos 49,80. Aproveitando o círculo verde marcado, percebe-se que a MM34 dias cruza para baixo a MM144 (que para muitos se confirma uma reversão de tendência num prazo mais longo). Para saber mais sobre o significado do cruzamento de médias móveis, já fiz uma publicação sobre o assunto, acesse clicando aqui.

Perdendo o suporte atual, as cotações devem buscar os 39,60pontos e abaixo disso, a coisa que já está feia, vai ficar mais ainda, pois suporte mais baixo é na casa dos 30,00 pontos (seria quase 50% de queda em relação ao topo histórico) voltando para cotações de quase 1 ano atrás.

Para o gráfico do Fundo de Ações da Vale não poderia ser diferente. Temos o mesmo canal de baixa e suportes semelhantes. Para quem está aplicado, pode-se definir um ponto de saída abaixo da linha marcada como S1 = 10,70. Abaixo dela, o suporte está na linha S0=8,90. De todo jeito, o suporte S1 já representa uma queda de mais de 30% em relação do topo histórico (TH).

Para quem vislumbra um longo prazo, fica difícil aceitar um prejuízo numa empresa tão valiosa. Pessoalmente, acredito que para o longo prazo a recuperação é garantida e por isso mantenho ações da Vale, pois as considero como um patrimônio. Afinal de contas, "tenho dinheiro investido em uma das maiores mineradoras do mundo" e acredito que a empresa só tem a crescer com o passar dos anos.

Para quem busca especulação (geralmente nas aplicações de curto prazo) realmente o cenário não é motivador. Os pontos de entrada e saída devem estar bem definidos para que se garanta certo lucro (mesmo numa tendência de queda) ou se evite maiores prejuízos.

Sds,

Rogério Rios

Fundos de Ações - Média Geral (Parte II)

Segue a atualização do gráfico. Como colocado no post de ontem, a média dos fundos de ações "parecia" atrasada do IBOV, mas a figura atualizada já mostra que a linha de tendência de alta já foi perdida.

Fundos de Ações - Média Geral

Comparando o gráfico do IBOV e o gráfico da Média dos Fundos de Ações (divulgado no relatório mensal de junho/08), percebe-se que este segundo ainda não perdeu sua linha de tendência de alta. Além disso, não passou para o lado negativo (dentro de 2008). Vamos ver se esse gráfico mostra alguma coisa neste mês de julho. Respeitando a LTA, podemos ter uma outra referência.

IBOV - Bovespa

Gráfico do Bovespa parece fazer resistência na linha de tendência de alta (LTA). Por enquanto, arriscar entrar só com um candle totalmente acima da linha de tendência de baixa (LTB), mesmo assim o stop estará bem apertado, para não correr riscos maiores.

O fechamento hoje acima dos 60.000 seria interessante, pois afnal de contas esse valor deveria ser um suporte psicológico importante (por ser um valor redondo), mas passou batido no dia 3/07. Suporte mesmo ficou no 58.785.

CSNA3 - Siderúrgica Nacional

Os gráficos vão perdendo suporte atrás de suporte. A CSNA perdendo a região dos 59,00, as projeções estão bem abaixo do que muita gente pode suportar (42,00) é quase -30%.
Apesar de ser meio empírico e totalmente chutado esse dado, geralmente em tempos de crise, o mercado "costuma" cair em torno de 40%. Considerando a máxima nos 86,30, pode-se dizer que a queda já foi, praticamente em linha reta, de 31%. Desanimador também a MME120 ir perdendo a inclinação de alta (região amarelada).

Fundos de Ações - Balanço Mensal (junho/2008)

Segue atualização dos gráficos de fundos de ações setoriais. Este relatório contém atualizações até o dia 01/07/2008 os gráficos são baseados nos fundos de ações do Banco do Brasil.

Mantendo o mesmo formato dos últimos relatórios mensais, os gráficos estão em ordem crescente de variação no mês de junho/2008.

O primeiro aliás, o último colocado foi o fundo de ações do setor Bancário. Com a grande "correção" do mês, esse fundo apresentou prejuízo de -16,33%.
Apesar de ser um fundo relativamente novo, suas cotações se aproximam das mínimas históricas (em torno de 0,80 pontos) ocorridas desde outubro de 2007.


Seguindo a ordem crescente de classificação, abaixo está o gráfico do fundo de ações do setor de Consumo o nono colocado do mês. O gráfico também mostra que este setor foi bem penalizado, registrando em jun/08 queda de -13,72%. Este fundo também foi criado junto com o do setor bancário e pelo gráfico, percebe-se que, praticamente, já chegou na sua mínima histórica (0,73 pontos). Para quem vem acompanhando o blog, já foi informado que uma estratégia é a venda com o cruzamento de cima pra baixo da Média Móvel de 20 dias (linha azul escura do gráfico).

Na 8a. e 7a. colocação ficaram os fundo de ações da Vale e do setor de Exportação, com variações de -12,43% e -11,32% respectivamente. Pelos gráficos de ambos, as cotações chegam na linha de tendência de alta (LTA) traçada desde agosto de 2006.

No caso do setor de exportação, o gráfico perdeu a LTA 1 vez no período avaliado (região marcada em amarelo).

Na 6a. posição está o fundo de ações Sustentabilidade Empresarial, apesar de não ser de um setor específico, vem sendo acompanhado desde 2006. A variação deste foi de -10%. Na figura fica bem sugestiva o desenho da variação de alta e de baixa traçadas em linhas verde e amarelo.

Em 5o. lugar ficou o fundo de ações do setor de Siderurgia. Nos últimos 2 meses este setor foi campeão em valorização e neste mês de correção, a queda ficou em -8,8%. Mesmo assim, no ano esse setor se mantém em 1o. colocado, com valorização de 35%.

Em 4o. e 3o. lugar ficaram os fundos de ações Dividendos e o do setor de Telecomunicações. Ambos com desvalorização de -8,1%. Para o gráfico do fundo de ações Dividendos, as cotações se aproximam da MM200 (linha azul clara) que vem sendo uma boa referência como suporte, desde 2004.

No longo prazo praticamente todos os gráficos ainda se mostram em ascendência (com exceção do setor de bancos e consumo, que ainda o histórico é curto para esse tipo de análise análise e o do setor de Telecomunicações).

Em 2o. lugar ficou o fundo de ações da Petrobrás. Sua variação ainda foi negativa (-2,86%), mesmo com o barril do petróleo batendo recordes. Pelo gráfico, as cotações parecem fazer um pull-back por cima da linha verde (topo histórico anterior ao atual). A região amarelada mostra o ponto quando foi rompido o topo histórico anterior.

Em 1o. lugar ficou o fundo de ações do setor de Energia. Apesar o mérito da 1a. colocação, este setor se mostrou estável, com variação de +0,03%. Mesmo assim, é bom lembrar que em tempos difíceis, ficar no 0% é bem melhor do que amargar prejuízos.

Abaixo o gráfico com a média dos 10 fundos analisados e mais 1 fundo multimercado. Logo no início do mês de junho/2008, o gráfico perdeu MM20 e chegou perto da região do "zero a zero" do ano, isto é, perto do primeiro valor do ano de 2008, marcado na linha vermelha tracejada.

Muitos colegas vêm comentar comigo que o mercado já caiu muito e que as ações estão "baratas". Alerto que para saber se uma ação está cara ou barata, deve-se fazer um estudo com base nos fundamentos das empresas e a análise gráfica não dá essa referência. O alerta é que nenhum papel cai o suficiente para que não possa cair mais a não ser se bater no zero (o que eu acho impossível).

Para quem está de fora e querendo entrar, o ideal é esperar o mercado mostrar alguma recuperação, não queira acerta o momento exato do fundo, pois se você acertar, vai ser mais sorte do que acerto dentro da sua estratégia.

sds,

Rogério Rios
BuracoInvest

IBOV - Bovespa

Fez um certo suporte na linha de 50% (63.600 pontos), mas pelo visto foi em vão. Se perder essa região vai buscar os 61.000, mas a coisa fica feia mesmo se perder esse patamar.
Na linha esverdeada, a região do início do ano de 2008 (fechamento do 1º pregão do ano).