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segunda-feira, 31 de março de 2008

Fundos de Ações - Balanço Semanal (24/3 à 28/3)

Seguem gráficos dos fundos de ações com a atualização da semana passada (24/3 à 28/3).

Fundo Bancos e Consumo mostram tendência de baixa. Como já falado, estes fundos são recentes e as suas cotações são desde outubro.


O fundo de ações do setor de Siderurgia (fundo também relativamente recente), após o bom desempenho no mês de fevereiro, no mês de março ficou meio de lado e na última semana passou a fazer cotações abaixo da média móvel de 30 dias (MM30), linha esta que já mostra "emborcada" para baixo. Pela linha marrom, no gráfico do Fundo de Ações Exportação (figura abaixo), tem-se uma noção da tendência de baixa iniciada a partir de outubro de 2007. De qualquer forma, no curto prazo, já tem-se um indicativo de crescimento (fundos sucessivos, um mais alto que o outro).

O Fundo de Ações Dividendos já 2 vezes neste ano fez cotações abaixo da média móvel de 200 períodos (MM200). Atualmente fica indefinido sobre a resistência R1 e sobre as MM200, MM60.
Abaixo alguns outro fundos (Energia, Vale e Petrobrás). Em praticamente todos os gráficos, percebe-se que o mercado se encontra congestionado entre máximas que ocorreram em out/2007 e mínimas que ocorreram em jan/2008. O momento pode estar mostrando uma transição de tendência no longo prazo, que pode ser desmistificada com o rompimento das linahs de tendência de baixa e os topos históricos.



sexta-feira, 28 de março de 2008

VALE5 - Ainda na região dos 50

Atendendo ao meu pedido de ontem (rs...), a Vale fecha hoje acima dos 50,00. No entanto, fechar em 50,20 não resolve muita coisa. Já são, praticamente 3 dias de acumulação na região dos 50, uma hora ela vai decidir pra que lado vai.

Na figura abaixo, segue o gráfico diário com as bollinger bands se estreitando (sinal de acumulação). Pode ainda haver uma busca pelo fechamento do gap aberto no dia 26).

Na 2a.-feira veremos aqui no Buraco o balanço semanal dos fundos de ações e como ficou o fechamento do mês de março desses fundos.

Bom fds.

quinta-feira, 27 de março de 2008

VALE5 - Ainda ficou na Resistência dos 50,00

Parece até brincadeira, mas a VALE5 fecha o pregão de hoje cravada nos 50,00. Mesmo sem fechar o negócio da Xstrata e ficar (pelo menos nos próximos 6 meses) com $90 bi no caixa, o papel parou na primeira resistência que apareceu. Numa primeira análise, eu acreditava que essa faixa de 50,00 sessa faixa de 50,00 seria facilmente rompida e que a resistência mais forte ficaria na casa dos 52,30, mas, pelo visto, me enganei.

Abaixo o gráfico diário da VALE5. Ressalto o cruzamento do MACD confirmado hoje (vamos ver se amanhã seguimos rumo a "qq coisa maior que 50,00" -> tomara que ela não queira fechar esse gap antes).


quarta-feira, 26 de março de 2008

Petr4 Gráfico de 60min - Iaí, Dormiu no ponto?

Como muitos dizem, analisar o passado não tem graça, além de fácil, não traz resultado algum. De qualquer forma, não resisti e no gráfico abaixo marquei alguns indicadores. Repare nos pontos marcados com o "X" vermelho.

1º) o estocástico cruzou (sempre adiantado);
2º) veio o MACD (tanto as linhas quanto histograma que passou do negativo para o positivo);
3º) para matar, o IFR sai dos 30% em movimento ascendente.

Ontem e hoje a Petr parou na primeira resistência que encontrou no caminho (pouco abaixo de 76,00).

Repare que o volume tem sido bem mais alto no início do pregão (setas azuis - alguém explica?).

Ressalte-se que esse gráfico é de acompanhamento intradiário (a cada hora ele forma 1 candle).

Sds,
rogrm

(Vale5 - Xstrata) = Gap

Com a não concretização da compra da Xstrata, o curto prazo da Vale fica melhor visto, já que o não desembolso de $90bi manterá o fluxo de caixa da empresa. O resultado é o gap na abertura que chegou a mais de 7%, perto da resistência dos 52,30 (acima disso ficaria muito bom!). Infelizmente o cenário de crise não ajuda muito nessas horas e o papel vem recuando, já ficando abaixo dos 50,00.

terça-feira, 25 de março de 2008

Sem sucesso, Vale anuncia fim das negociações para aquisição da Xstrata

Por: Gabriel Ignatti Casonato
25/03/08 - 19h05
InfoMoney

SÃO PAULO - A Vale comunicou nesta terça-feira (25) o encerramento das negociações para a aquisição da mineradora anglo-suíça Xstrata. Segundo a companhia brasileira, não foi alcançado um acordo entre as partes.

A empresa informou que submeteu uma proposta indicativa para a compra da concorrente compreendendo pagamento em dinheiro e ações. Para a Vale, essa oferta criaria valor considerável para os acionistas de ambas companhias.

De acordo com as regras do Reino Unido, a Vale se reserva o direito de anunciar uma oferta ou participar de uma pela Xstrata dentro dos próximos seis meses, caso haja uma recomendação positiva ou acordo com o Conselho de Administração da anglo-suíça.

O direito também se aplica caso haja um anúncio de possível oferta ou firme intenção por terceiros pela Xstrata, ou ela anuncie que recebeu uma proposta ou foi consultada por uma terceira parte para uma possível proposta, ou ainda anuncie uma operação reversa de compra.

O presidente da Vale, Roger Agnelli, já havia afirmado nesta terça-feira que a Xstrata não é a única opção de aquisição observada pela empresa atualmente. No entanto, o executivo preferiu não revelar o nome das companhias analisadas e garantiu que ainda não existem outras negociações em andamento.

Histórico das negociações
Em 21 de janeiro, a Vale confirmou as negociações para aquisição da Xstrata, que se bem sucedida daria origem à maior companhia de mineração no mundo, podendo, contudo, ser ultrapassada se a fusão entre BHP e Rio Tinto se concretizar.

Inicialmente, a brasileira havia oferecido cerca de US$ 76 bilhões, rejeitados pela Xstrata por ter sido considerado pouco. Entretanto, após o reajuste de 65% a 71% aplicado no minério de ferro junto a siderúrgicas, a Vale pôde elevar sua oferta, gerando um otimismo no mercado acerca da conclusão da compra.

Ao final de fevereiro, na teleconferência dos resultados da Vale, Agnelli admitiu que as negociações estavam "no limite", dependendo da posição da Glencore. No mesmo dia, surgiram rumores no mercado sinalizando que os acionistas da Xstrata viam com "clara chance" a conclusão bem sucedida do negócio.

Já em meados de março, o periódico britânico Times declarou que a queda acumulada pelos papéis da empresa brasileira desde o início das conversas atrapalhava a efetivação da compra da Xstrata.

Ações sobem
As ações da Vale (VALE5) encerraram o pregão desta terça-feira com forte alta de 2,76% e, em resposta ao anúncio, subiram mais 2% no after-market, limite máximo para a variação do papel.

TAMM4 - Swing Curto Pode já estar no final (Parte II)

O papel ainda subiu hoje, mas o candle chegou perto de um doji e encostou de novo na resistência de 36.70.

CSNA3 - Stop Mau Colocado

Pois é, depois do feriado de páscoa na fazenda, só vi hoje que fui estopado na CSNA3 (e fui muito mau estopado).

Comprei o papel a 62,50 (fechamento do gap em 28/2/2008) e coloquei um stop curto (mal pensado e pouco técnico - meu stop ficou um pouco abaixo dos 60,00 (por ser um número redondo (suporte psicológico), acabei usando esse valor, sem olhar com mais detalhes no gráfico). Pois bem, fui estopado no dia 20, quando a CSNA3 fez mínima sobre o suporte de 58,60 (linha que deveria ser o meu stop, caso eu tivesse olhado direito o gráfico).

Essa mesma linha já estava marcada no post do dia 4/3/2008 e, mesmo assim, eu "comi mosca". Acaba que o meu stop seria um bom momento para nova entrada. Esses erros acontecem muito (mas temos que evitá-los). Agora o suporte em questão está em destaque (verde pontilhado).


segunda-feira, 24 de março de 2008

TAMM4 - Swing Curto Pode já estar no final

Na 3a.-feira passada (dia 18/3) foi dado o alerta para o indicativo de compra na TAM e Gol. Hoje o gráfico da TAMM4 praticamente toca numa primeira resistência (por volta de 36,60). Para um trade curto, compra em 32,15 e venda em 35,94 (quase 12%). Quem quiser arriscar, pode ficar e ver se o papel chega nos 42,00 que é o primeiro topo importante. Quem sabe posso voltar acima dos 38,00, quando o papel vencer a LTB (linha de tendência de baixa).

Fundos de Ações - Balanço Semanal (17/3 à 20/3)

A semana passada não foi muito boa. A maioria dos gráficos cruzaram para baixo a MM200 (média móvel de 200 dias).



Comecei a plotar também os gráficos de alguns fundos de ações recentemente disponíveis no BB (Bancos, Consumo e Siderurgia). As cotações desses fundos são desde outubro do ano passado e mostram tendência de queda.

É bom acompanhar para entrar num momento mais propício (cruzamento de baixo pra cima da linha de tendência de baixa (linha na cor marrom). Enquanto isso, a recomendação é deixar o dinheiro na renda fixa.

terça-feira, 18 de março de 2008

USIM5 - Usiminas Testando o Topo

Usiminas testa de novo o Topo Histórico (TH).
Rompendo essa região de 105,500 podemos ter um novo ponto de entrada.

TAMM4 e GOLL4 Encontram um Fundo (o mais fundo)

Mesmo com o IBOV ontem caindo mais de 3%, os gráficos da TAM e da GOL mostraram que os papéis chegaram a um fundo. Com a alta de hoje, pode estar confirmado um ponto de entrada. Vamos ver se o humor nos mercados melhora com a nova redução dos juros nos EUA.

Um bom objetivo para esses papéis seria o encontro com a MME120 (linha amarela), praticamente coincidente com a Linha de Tendência de Baixa (LTB).

Gráf. TAMM4 (clique na imagem para ampliar)

Gráf. GOLL4 (clique na imagem para ampliar)

Fed corta juro básico dos EUA em 75 pontos-base, para 2,25% ao ano

Por: Gabriel Ignatti Casonato
18/03/08 - 15h15
InfoMoney

SÃO PAULO - O Federal Open Market Committee, comitê de mercado aberto do Banco Central dos EUA, reduziu nesta terça-feira (18) a Fed Funds Rate em 0,75 ponto percentual, para 2,25% ao ano.

Com esta redução, o juro básico norte-americano agora encontra-se no menor patamar desde 14 de dezembro de 2004. Desde o auge da crise no mercado de crédito, o Fed já agiu por seis vezes, com a taxa sendo reduzida de 5,25% ao ano para 2,25% ao ano. O mercado esperava uma redução de até um ponto percentual nesta terça-feira.

Em paralelo, o banco efetuou novo corte de 0,75 ponto percentual na taxa de redesconto, que caiu de 3,25% ao ano para 2,50% ao ano. No último domingo, o Fed já havia reduzido a taxa em 0,25 ponto percentual.

Cautela ainda persiste
Ao avaliar que as tensões nos mercados financeiros ainda persistem, com efeitos negativos sobre os mercados de crédito do país, associadas à maior deterioração do mercado imobiliário e algum desaquecimento no mercado de trabalho, o colegiado optou por reduzir mais uma vez a taxa básica de juro, em consonância com as medidas de flexibilização monetária adotadas a partir de setembro.

A decisão, porém, não foi unânime, tendo Richard Fisher e Charles Plosser optado por uma "ação menos agressiva". Combinada às medidas anteriores, a decisão do colegiado deverá ajudar a promover um crescimento moderado ao longo do tempo e mitigar os riscos à atividade econômica.

Contudo, o comitê completa que os riscos ao crescimento econômico e as pressões inflacionárias persistem, de forma que a autoridade monetária continuará monitorando o cenário para a economia e os desenvolvimentos da inflação no país, e agirá conforme a necessidade para minimizar os riscos.

Apesar dos questionamentos sobre a efetividade da ação, o mercado futuro de juros já precificava um corte de 100 pontos-base, de modo que a decisão desta segunda-feira deve mexer com as expectativas dos mercados financeiros, ao menos no curto prazo.

Cortes já somam 300 pontos-base desde setembro
Considerando-se o corte emergencial realizado em 22 de janeiro, esta foi a sexta diminuição consecutiva no juro, que levou a Fed Funds Rate ao seu menor patamar desde dezembro de 2004.

Desde que os impactos da crise nos mercados de crédito e imobiliário começaram a se espraiar para a economia, elevando a probabilidade do país enfrentar um período de recessão, a Fed Funds Rate foi reduzida em 300 pontos-base, ao passar de 5,25% ao ano para 2,25% ao ano.

Além da reunião de março, a agenda do Fed conta com outros seis encontros oficiais da autoridade monetária até o final do ano.

 

segunda-feira, 17 de março de 2008

MMX - Curiosidade

Depois do post do gráfico da MMX na 5a.-feira passada (MMX (2a. Linha) - Mineração), um colega veio comentar comigo sobre o spread de hoje entre o valor da ação (MMXM3) e seu valor no mercado fracionário (MMXM3F).


Devido ao baixo número de negócios, este dado pode não significar muita coisa. Note a diferença dos valores do papel e o melhor lance de compra.

FFTL4 - Fosfertil

Quando o mercado vai mal, algumas ações de 2a. linha podem ser boas alternativas para proteção do capital, pois são papéis com menor liquidez e, por conta disso, tem menor volatilidade.

Nos gráficos abaixo, Fosfertil no curto prazo e no longo prazo. Percebe-se boa tendência de alta a partir da média móvel exponencial de 120 dias (linha azul claro).


Fundos de Ações - Balanço Semanal

Todas as 2as.-feiras atualizo meu histórico de cotações de fundos de ações e faço um "pente fino" no comportamento de alguns fundos (meu histórico está referenciado aos fundos do Banco do Brasil, mas o comportamento setorial deve ser o mesmo para fundos semalhantes de outras instituições).

Pelos gráficos abaixo (Fundos Vale, Petrobrás, Dividendos, Export) as cotações chegaram perto da MM200 (linha azul claro). Note que os gráficos estão mostrando cotações desde o início de 2007. Lembrando que as cotações são até a 6a.-feira passada (14/3/08).





O gráfico do fundo de ações do setor de energia já rompeu para baixo a MM200 e já mostra uma sucessão de topos mais baixos (tendência de baixa (LTB) linha marrom).

Como o mercado vem caindo bastante hoje, deve-se aguardar uma mudança de tendência para voltar às aplicações nesse tipo de investimento. Para quem está aplicado a muito tempo, é interessante estipular um patamar aceitável de perdas e sair ainda com algum lucro.

Como já mencionado aqui anteriormente, uma estratégia é acompanhar os cruzamentos entre as médias móveis (MM60 e MM200). Uma mudança de tendência (para alta) pode ser o cruzamento de baixo para cima da MM60 perante a MM200, além do rompimento de topos (exemplo para o gráfico do fundo do setor de energia, seria com cotações acima dos R$4,00).

O Fundo de Ações Sustentabilidade parece ainda se segurar acima da MM200, mas uma indicação de continuação da tendência de alta seria acima das resistências marcadas com R1 e R2.
Aplicações nesses fundos, geralmente, visam o longo prazo, até por que a movimentação neles tem o fator D+1 para aplicar e D+1 para resgatar. Mesmo assim, é interessante acompanhar os gráficos e ter definido pontos de entrada e saída de forma a otimizar os ganhos e tirar proveito dos ciclos de alta e baixa do mercado.

Sds,

rogrm

quinta-feira, 13 de março de 2008

MMX (2a. Linha) - Mineração

Não se fala muito dessa empresa no mercado financeiro, visto que o setor de mineração no Brasil, na maior parte do tempo, tem a Vale como foco. tem a Vale como foco. Ressalte-se que não só a Vale, mas o mercado de mineração cresceu muito com as altas dos mínerios nos últimos 2 anos. Fato este que impressiona o histórico de rendimentos no longo prazo das empresas ligadas ao setor.

As cotações da MMX em jan/2007 estavam em R$230,00. Hoje, o papel bate nos R$950,00 (mais de 310% em 15 meses). Apesar do passado louros, o papel possui poucos negócios (quando comparado a outras empresas com maior liquidez). Outra característica da MMX é a de que para arrematar 1 lote de 100 ações da empresa, o desembolso é de R$95.000,00 (mais um fator que limita a quantidade de negócios). Abaixo o gráfico semanal no período de 1 ano.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Banco do Brasil - Chegou em mais um Suporte

BBAS3 chegou no suporte de 26,00 (aliás, fechou em cima dos 26,00). Eu acabei por ser estopado com prejuízo. Apesar deste não ser um papel que me atrai muito, tentei ganhar alguma coisa com a abertura do gap baixista no dia 25/02, mas minha estratégia acabou indo por água abaixo (levei um fumo de quase 10% - mercado é assim).

terça-feira, 11 de março de 2008

Vale5 - Ameaça de Indicativo de Compra

Como colocado no post anterior, depois dos dias de queda e com a alta de hoje, os indicadores mostram papéis sobrevendidos e, naturalmente, começam ameaçar uma indicação de compra. Ontem a noite mesmo eu estava vendo uns gráficos e tinha a maioria deles sobre importantes suportes. Coincidência ou não hoje subiu (ou foi por causa do Fed, ou foi por causa do vencimento das opções (série C), ou é a expectativa de mais um corte nos juros, ou é por que tava mesmo em cima de um suporte). Eu acho que foi por causa de tudo isso e mais um pouco.

Ainda não conheci quem consegue sempre comprar na mínima e vender na máxima.

O verbete de que aplicar no mercado financeiro é "comprar na baixa e vender na alta" reflete melhor a realidade se fosse adaptado para "comprar quando está subindo e vender quando está caindo" (acho até que já coloquei isso em algum post). Mas enfim, geralmente a entrada é definida com a confirmação de uma tendência de alta (graficamente mostrada por indicadores). Aplicar no mercado de ações já é arriscado, antecipar uma entrada dá um plus no seu risco.

O gráfico abaixo da Vale ainda cruzou a ME5 (para alguns isso já é um ponto de entrada), além disso o estocástico ameaça cruzar para cima.

A ME80 (média móvel exponencial de 80 dias) está praticamente estável, nada mais natural, pois a Vale está meio que "andando de lado" desde outubro do ano passado. (clique na figura para ampliá-la)

Hoje, só do Fed foram US$ 200 bilhões

O Federal Reserve (Fed) anunciou uma nova Linha de Empréstimo de até US$ 200 bilhões de títulos do Tesouro americano. Além dele, outros bancos centrais da Europa e Japão também realizaram leilões de financiamentos. A notícia aqueceu os mercados e a Bovespa subiu 3,95%, compensando os -3% de ontem.

Depois da alta de hoje, os indicadores mostram papéis sobrevendidos e, naturalmente, começam a ameaçar uma indicação de compra. Outras notícias de previsão de cortes antecipados na taxa de juros do EUA podem ajudar mais a manter a alta para os próximos dias.

O cenário de crise está longe de acabar, até por que não existe receita de bolo para resolver os problemas de financiamentos dos bancos americanos. A cada medida do Fed, um buraco é tampado, mas abrem-se outros. Um bom exemplo são os cortes de juros que liberam de dinheiro para o mercado e incentivam a inflação e a alta de preços de insumos e comodities (energia, petróleo, aço, etc.).

Todo mundo explica isso com a famosa teoria da oferta e procura. Com mais dinheiro no mercado, gasta-se mais e os produtos aumentam seus preços (simples assim). O grande entrave seria conter a alta dos preços (mas como? do mesmo jeito!).
O crescimento econômico é conseguido com o aumento da capacidade de produção: aumenta a procura (demanda), aumentam os preços; aumenta a produção, reduzem os preços e assim por diante, até se atingir um "ponto de equilíbrio". Porém, se existe um ponto de equilíbrio, ninguém tem a fórmula para calculá-lo (até por que a fórmula muda toda hora, o mercado muda toda hora).

Medidas econômicas de hoje, não trazem crescimento econômico hoje, mas no mercado financeiro tudo se antecipa, sempre.

Sds,

Rogrm

segunda-feira, 10 de março de 2008

Petrobás Chega num Suporte Mais Baixo (Sempre Haverá um Mais Baixo)

Depois de testar a linha dos 78,30 no dia 04/03, a Petro confirmou hoje a perda desse suporte e já parou quase que em cima da linha mais baixa (76,50). Abaixo dessa linha, temos o suporte de 71,00 (-7,3%) e depois 66,70 (-13%). A Linha de Tendência de Alta (LTA) hoje está em torno dos 75,00. Pra quem ainda está no papel, fique de olho nos suportes e no quanto você suporta perder (não vá querer brigar com o mercado, que não adianta, ele é quem dita as regras sempre).


Pra quem está de fora, cuidado ao tentar acertar um fundo (para o mercado em queda, sempre há um fundo abaixo do fundo atual).

Sds,

rogrm

sexta-feira, 7 de março de 2008

BBAS3 - Gráfico Semanal (2 anos)

Abaixo o gráfico semanal do Banco do Brasil (BBAS3). Repare que a MME60 (média móvel exponencial de 60 períodos) vem sendo um bom suporte (nesses 2 anos, foi tocada poucas vezes ). De olho, pois pode pintar um repique nos suportes marcados (24.40, 23.50 e 20.70). Para quem segurou o papel, colocar um stop um pouco abaixo desses suportes é também recomendável. (clique na imagem para ampliá-la)

Vamos esperar para ver se semana que vem o cenário melhora um pouco.

Bom final de semana!

quinta-feira, 6 de março de 2008

Copom 'atento', mas unânime em decisão, ainda não sinaliza alta da Selic

Fonte: InfoMoney

SÃO PAULO - O Copom (Comitê de Política Monetária) manteve a taxa Selic em 11,25% ao ano em reunião encerrada na última quarta-feira (5), mas realizou uma breve mudança no comunicado que segue à decisão. Foram acrescidas as palavras "monitorar atentamente".

Esta é a quarta decisão consecutiva da equipe de Henrique Meirelles, e a segunda em que as palavras do comunicado mostram um tom mais apreensivo.

Apesar de sinalizar mais atenção, a mudança ainda não mostra disposição do Banco Central para elevar o juro básico. "Se o Copom tivesse o desejo de sinalizar uma alta, ele teria optado por alterar o placar", acredita Vladimir Caramaschi, economista-chefe da Fator Corretora.
Atento

Para Fabio Akira, economista do banco JP Morgan, "a introdução da palavra 'atentamente' pode denotar um tom mais cauteloso". A ata da reunião a ser publicada no próximo dia 13 de março poderá trazer mais detalhes, diz.

Na avaliação do banco UBS, os riscos inflacionários oriundos do crescimento robusto da economia doméstica devem manter o tom cauteloso do Banco Central na minuta.

23 de janeiro: acompanhando a evolução

5 de março: mudança de tom

"Avaliando a conjuntura macroeconômica e as perspectivas para a inflação, o Copom decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 11,25% a.a., sem viés.

O Comitê irá acompanhar a evolução do cenário macroeconômico até sua próxima reunião, para então definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária".

"Avaliando a conjuntura macroeconômica e as perspectivas para a inflação, o Copom decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 11,25% a.a., sem viés.

O Comitê irá monitorar atentamente a evolução do cenário macroeconômico até sua próxima reunião, para então definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária".


O Banco Central tentou não aliviar o discurso da sua decisão, mas sem sucesso, opina o economista da Modal Asset, Alexandr Pavam Póvoa "Certamente, este tímido ato não será suficiente para conter o otimismo do mercado", diz o economista, em referência à mudança no statement.

A ata poderá trazer mais pistas, mas é difícil afirmar que o BC conseguirá produzir o mesmo efeito no mercado do que o comunicado de janeiro, avalia Póvoa. "E, na hipótese improvável de conseguir (caso seja mais explícito em sua intenção de elevar a taxa Selic), terá provocado uma volatilidade enorme", completa.

quarta-feira, 5 de março de 2008

ALLL11 - América Latina Logística

Em atendimento ao pedido de um colega e apesar de eu não acompanhar esse papel, segue gráfico da ALLL11. O papel vai chegando a um importante suporte e pode haver um repique na região dos 18,00. Ressalte-se que o papel está em tendência de baixa.

terça-feira, 4 de março de 2008

CSNA3 - Siderúrgica Nacional

Depois de fechar o gap, a CSN tenta subir, mas o mercado parece que não tá ajudando muito. Será mesmo que os 70,00 é o topo? Alguém opina?

segunda-feira, 3 de março de 2008

USIM5

Usiminas

Fecha o gap (círculo amarelo) e já fez hoje um candle bem positivo.


"Respeitando os fundamentos da análise técnica" rs...

Fundos de Ações - Fev/08

Com o encerramento do mês de fevereiro, C3�s de fevereiro, seguem abaixo os gráficos de alguns fundos de ações acompanhados por mim.













Na figura abaixo tem-se o gráfico da média de 7 fundos de ações e mais um fundo multimercado.
Percebe-se uma recuperação em relação ao mês de janeiro (a linha vermelha representa a cotação no 1º dia do ano).



Bons negócios!

rogrm